Hemorroidas: Sintomas e tratamentos

Vídeo 1: Mini aula sobre hemorroidas.

Você sabe o que são hemorroidas? Muita gente acha que sabe tudo sobre essa condição, mas existe muito mais do que o senso comum. O que ninguém te contou sobre o tema é que todos nós temos hemorroidas.

É isso mesmo! Mas calma, vamos explicar tudo para você. Então, acompanhe o texto abaixo e entenda tudo o que você precisa saber sobre as hemorroidas, como sintomas e tratamento.

O que são hemorroidas?

Hemorroidas são um conjunto de vasos sanguíneos, vasos linfáticos, fibras elásticas e musculares, formando um verdadeiro coxim, ou pequenas “bexiguinhas”, de vasos. As hemorroidas se localizam no canal anal, região entre a pele do ânus e a mucosa do reto.

Então é preciso entender que todos nós possuímos hemorroidas. Ou seja, essa é uma estrutura normal na anatomia do ânus. No entanto, uma parcela considerável de pessoas evolui para a chamada Doença Hemorroidária. Ela é a manifestação de queixas e sintomas relacionados às hemorroidas.

A doença hemorroidária é subestimada e isso ocorre por variabilidade de sintomas e grande constrangimento em procurar médico especialista. Mas isso é preocupante, já que a estimativa é que metade da população tenha, ou terá, a doença.

Em geral, os sintomas das hemorroidas aparecem mais em adultos entre os 30 e 50 anos. Porém, os pacientes que mais buscam atendimento médico são as mulheres, ainda que a incidência seja igual entre os dois sexos.

O grande problema é que os homens tendem a buscar assistência de forma tardia. Isso justifica a maior indicação de cirurgia em homens por já apresentarem casos mais avançados da doença hemorroidária.

DiagramaDescrição gerada automaticamente

Figura 1: Hemorroidas normais e hemorroidas doentes.



Qual é a função das hemorroidas?

As principais funções das hemorroidas são de proteção contra atrito e vedação da região anal. Dessa forma, elas auxiliam na continência anal para gases, drenagem do sangue e linfa da região anal.

Outra função peculiar é da participação na propriocepção anal. Mas e o que seria isso? Nada mais é do que a capacidade de saber o que é gás, líquido ou sólido, frio ou quente e sensação de dor.

Isso é possível por conta dos proprioceptores na parede das hemorroidas. Eles são estruturas sensoriais que existem em todo canal anal. A sua função é permitir que o ser humano tenha essa “habilidade”.

Por que as hemorroidas evoluem para a doença hemorroidária?

A fisiopatologia, ou mecanismo, da doença hemorroidária é descrita como uma sequência de degeneração e frouxidão das fibras elásticas e musculares dos coxins. Assim, está associada a uma dilatação e formação de varizes dos vasos das hemorroidas.

De uma forma geral, a esmagadora maioria dos pacientes apresenta uma ou mais causas relacionadas a hábitos de evacuação ruim. Além disso, a alteração da consistência das fezes e antecedente familiar de hemorroidas também influenciam. Outros fatores de risco incluem:

  • Fazer muita força para evacuar;
  • Constipação/Intestino preso;
  • Diarreia crônica;
  • Sentar-se no vaso sanitário por longos períodos, lento revista ou celular;
  • Obesidade;
  • Gravidez;
  • Dieta pobre em fibras;
  • Tosse crônica;
  • Histórico familiar de hemorroidas;
  • Tabagismo;
  • Sexo anal sem lubrificação adequada;
  • Higiene com papel higiênico.

Sendo assim, é fácil afirmar que as hemorróidas podem aparecer em qualquer pessoa, por conta de diversos fatores. Então, é preciso ficar de olho e cuidar dessa condição assim que ela começa a ser prejudicial e os sintomas sentidos.

Vídeo 1: Mini aula sobre hemorroidas.

Quais são os sintomas das hemorroidas?

Os sintomas variam com o tipo de hemorroidas, que são divididas em Internas e Externas, dependendo da sua localização no canal anal. Dessa forma, os tipos diferentes dessa condição causam sintomas diferentes.

As hemorroidas externas causam como principal sintoma dor e desconforto quando evoluem para a sua complicação mais comum que é a TROMBOSE HEMORROIDÁRIA. Você saberá mais sobre essa condição em seguida.

Já as hemorroidas internas apresentam como sintomas mais comuns o prolapso/saída da hemorroida e sangramento com piora progressiva. Isso ocorre devido a algum grau de erosão superficial da mucosa que reveste almofadas de vasos sanguíneos.

O sangramento ocorre com a evacuação, com aspecto vermelho vivo rutilante, observado como estrias nas fezes ou pontos de sangue no papel higiênico. Também é possível que esteja gotejante no vaso sanitário.

O prolapso é sentido como algo que abaula o ânus durante a evacuação. Com o passar do tempo, esse prolapso crônico necessita ser colocado para o interior do ânus. Pode ocasionar, também, secreção clara que desencadeia prurido/coceira e dermatite/inflamação perianal.


Confira a classificação das hemorroidas internas

A doença hemorroidária interna tem sido classificada de acordo com os sintomas e quatro graus. Então, para facilitar a identificação, confira abaixo quais são esses graus e como eles são classificados.

  • Primeiro Grau, ou Grau I –não tem prolapso (saída da hemorroida), somente internamente, causando sangramento;
  • Segundo Grau, ou Grau II –prolapso com a evacuação, mas que volta espontaneamente para dentro do ânus;
  • Terceiro Grau, ou Grau III –prolapso com a evacuação que necessita de empurrar para dentro do ânus;
  • Quarto Grau, ou Grau IV –prolapso permanente, sem possibilidade de colocação para dento do canal anal.

Agora que você já entende mais sobre o que são as hemorroidas e como classificar cada tipo, é hora de falar sobre o diagnóstico. Então acompanhe o texto abaixo e fique por dentro do tema.

Figura 2: Classificação das hemorroidas.

Como funciona o diagnóstico das hemorroidas?

O diagnóstico da doença hemorroidária é baseado na história clínica detalhada, combinada com exames físico e proctológico. Esse exame inclui a inspeção anal em repouso e ao esforço e toque retal.

Eles poderão confirmar a presença da patologia ou descartar outras doenças que podem causar os mesmos sintomas. Porém, é importante lembrar que é preciso realizar também o exame de anuscopia interna.

Isso porque esse exame pode ser feito em consultório. Além disso, em casos selecionados pode ser necessário uma colonoscopia para descartar outras doenças do intestino grosso. Cada caso é um caso, e o médico coloproctologista vai ser quem vai definir o que é necessário.

Tratamento das hemorroidas

A escolha de um tratamento para a doença hemorroidária deve ser baseada na natureza e na severidade dos sintomas. Dessa forma, é possível identificar quais estão relacionados ao grau e classificação hemorroidária.

Sintomas leves podem ser tratados clinicamente por meio de uma suplementação de fibras na dieta. Também é indicado aumentar a ingestão de água, evitar papel higiênico e fazer higiene com ducha ou banho.

Outras dicas incluem não fazer esforço ao evacuar, não permanecer muito tempo no vaso sanitário e aplicar cremes e pomadas no local. Essas são medidas que auxiliarão nos sintomas de sangramento, desconforto local e coceira associada.

Mas é preciso ter atenção. Lembre-se de que é extremamente importante excluir uma condição mais grave como causa do sangramento. Isso é mais importante em pacientes com anemia, perda de peso e mudança do hábito intestinal repentina. Também estão incluídas pessoas com antecedentes familiares de câncer ou pólipos intestinais.

Por fim, lembre-se de que é importante ter em mente que a prática de tratamentos caseiros com ervas ou formulações naturais deve ser consultada por um especialista. Isso porque é preciso evitar reações locais que podem ocorrer.

Como tratar a hemorroida em casa?

‍Muitas vezes, os pacientes manifestam sintomas de hemorroidas e demoram para conseguir consulta com o coloproctologista. Nesses casos o que pode ser feito inicialmente em casa é:

  • Evitar esforços como carregar peso e exercícios físicos;
  • Fazer higiene com água morna para auxiliar no alívio do desconforto anal;
  • Deixar as fezes menos endurecidas com ingestão de grande quantidade de fibras e água;
  • Evitar permanecer sentado por longos períodos.

Com essas dicas, é possível já iniciar o tratamento em casa. Porém, lembre-se de que ainda é preciso do acompanhamento médico para o melhor diagnóstico e tratamento.

O que é a ligadura elástica?

O procedimento menos invasivo utilizado para tratamento de hemorroidas em graus iniciais, como graus I e II, que estão sangrando frequentemente, é a ligadura elástica. Ela também pode ser utilizada até mesmo em alguns casos de hemorroidas grau III.

Esse método muitas vezes pode evitar a necessidade de uma cirurgia maior. O procedimento consiste em identificar os vasos sanguíneos que estão nutrindo as hemorroidas e colocar um anel de borracha no local. Ele vai diminuir o suprimento de sangue, fazendo com que elas murchem e evoluam com fibrose local.

Dessa forma, as hemorroidas acabam diminuindo de tamanho e param de sangrar. Outras técnicas como fotocoagulação e crioterapia também são descritas, mas ainda possuem pouca aplicação em nosso meio.

O resultado da técnica de ligadura elástica pode durar meses e até alguns anos. Isso vai depender do ajuste dos hábitos intestinais e da higiene do paciente. A ligadura elástica é ideal para aquelas pessoas que possuem hemorroidas Grau I, II, III.

Além disso, é o melhor para os que procuram um tratamento menos invasivo para não ter dor e retornar rapidamente às atividades. Sendo assim, é uma boa opção para tratar das hemorroidas.

LASER para HEMORROIDAS

 

A técnica de aplicação de LASER de diodo nas hemorroidas internas e externas tem o objetivo de cauterizar em poucos minutos o enovelado de vasos sanguíneos das hemorroidas que estão em excesso, coma possibilidade de “secar” todos os mamilos hemorroidários em uma única sessão, cortando o suprimento sanguíneo das hemorroidas.

O Laser também tem um efeito de estimular o crescimento de novas células, acelerando a cicatrização, não sendo necessário dar pontos cirúrgicos. Nessa técnica, também é possível retirar os plicomas anais utilizando o mesmo cateter de laser.

Quando as hemorroidas devem ser operadas?

Ao especialista, é essencial individualizar o tratamento para cada paciente. Isso porque o importante é resolver as queixas e sintomas que o paciente tem. Dessa forma, não existe tratamento padrão para hemorróidas e sim opções de tratamento que vão atender às necessidades e expectativas de cada pessoa.

Hemorroidectomia convencional

Os candidatos ideais para a hemorroidectomia são os portadores de hemorroidas internas grau III ou IV, com ou sem plicomas. Também devem possuir sangramento, prolapso e trombose recorrente, ou pacientes que já tentaram as medidas conservadoras.

‍E como é a cirurgia convencional?

É efetuada a retirada cirúrgica dos mamilos hemorroidários/tecido de vasos sanguíneos em excesso e das peles em excesso. Utiliza-se uma lâmina de bisturi e a cauterização elétrica.

Além disso, são cortados os vasos sanguíneos que nutrem e estimulam o inchaço e crescimento dessas hemorroidas. Isso acaba por tornar bem eficaz essa técnica operatória.

‍‍A cirurgia convencional é realmente efetiva?

‍A hemorroidectomia cirúrgica é a forma de tratamento mais definitiva para a doença hemorroidária, segundo a literatura. A grande maioria dos pacientes fica livre dos sintomas hemorroidários para sempre e o índice esperado de recorrência é abaixo de 5%.

Dentro das técnicas de retirada das hemorroidas, pode-se fechar a pele ou deixar abertas as feridas para cicatrizarem de dentro para fora. O melhor é quase sempre fechar a pele para acelerar a cicatrização e diminuir a dor pós-operatória – técnica de hemorroidectomia à Ferguson.

Anopexia mecânica/ PPH/Grampeamento

‍A hemorroidopexia circular mecânica foi inicialmente descrita como uma alternativa à hemorroidectomia convencional com menos dor no pós-operatório. Preconizou-se a utilização de um grampeador circular modelo no tratamento cirúrgico da doença hemorroidária, com objetivo de redução de prolapso.

Ela também é chamada de “PPH” (Procedure for Prolapse and Hemorrhoids). Essa técnica se baseia no princípio de que a condição anatomopatológica responsável pela sintomatologia e pelas complicações hemorroidárias é o prolapso da mucosa anorretal. Assim, a redução deste prolapso é eficaz no tratamento da doença hemorroidária.

A técnica diminui o prolapso hemorroidário e da mucosa em excesso mediante a retirada de uma faixa transversal de mucosa. Ela fica localizada entre o retal distal e o canal anal. Então, e realiza-se uma “costura” mecânica em uma acima do canal anal, com menos risco de dor pós-operatória.

Com o grampeamento, ocorre interrupção das ramificações dos vasos hemorroidários, com consequente redução do fluxo de sangue local. Além disso, esse método oferece menor ressecção do prolapso mucoso. Assim, acaba eliminando os principais fatores envolvidos na sintomatologia da doença hemorroidária.

Mais detalhes sobre a PPH

Vale lembrar que esta técnica não envolve a ressecção do tecido hemorroidário, como na hemorroidectomia convencional. Sendo assim, é preciso, em alguns casos, especialmente em plicomas, a retirada de tecido hemorroidário e de plicomas para se conseguir um resultado satisfatório.

Este procedimento é contraindicado nos casos de trombose hemorroidária, prolapso de apenas um mamilo e em alguns casos de hemorróidas grau IV. A técnica de grampeamento de hemorroidas também não é recomendada em paciente que praticam sexo anal receptivo. Isso pela presença dos grampos de titânio dentro do canal anal.

Os estudos sugerem que a anopexia mecânica deve ser encarada como mais uma opção no arsenal terapêutico da doença hemorroidária. Ela tem bons resultados quando bem indicada e bem realizada, mas não é o método padrão ouro de tratamento.

Isso porque publicações recentes mostraram que existem chances de o procedimento não ser tão útil. Assim, vem-se notando que, com um seguimento mais prolongado, seus índices de recidiva podem ser maiores que as técnicas convencionais.

THD/Desarterialização hemorroidária

Na técnica THD é realizada interrupção por meio de pontos cirúrgicos dos ramos terminais dos vasos do reto. São eles que nutrem as hemorróidas, e o procedimento é guiado por um transdutor de ultrassom Doppler.

Em seguida, ocorre a mucopexia, que é a fixação da mucosa anorretal acima do canal anal. Assim, ela atua sobre dois princípios fisiopatológicos: hiperfluxo e prolapso mucoso. Vários estudos foram realizados e provaram ser esta técnica segura, com bons resultados a curto e médio prazo.

Além disso, gera menos dor pós-operatória que a técnica convencional. No entanto, são necessários mais estudos comparativos com outras técnicas mais clássicas. Isso especialmente quanto à recidiva a longo prazo, que aparentemente aparenta ser maior que a hemorroidectomia convencional.

Plicomas anais

Muitas pessoas nos procuram para tratamento de um excesso de pele que fica na borda o ânus, pensando tratar-se de hemorroidas. Mas na verdade, essas dobrinhas de pele são os plicomas anais.

Eles podem ou não estarem relacionados a hemorroidas. O tratamento cirúrgico dos plicomas anais também é conhecido com plástica anal, por apresentar resultado estético. Nela, são removidas as peles em excesso e o fechamento é realizado com pontos absorvíveis, que caem sozinhos.

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Figura 3: Plicoma anal.


Hemorróidas durantes a gravidez

Durante a gestação, ocorrem diversas mudanças fisiológicas que possibilitam o favorecimento da manifestação de hemorroidas, dentre elas a constipação intestinal e maior esforço defecatório. Isso pela compressão mecânica ocasionada pelo útero gravídico no cólon, mudança na contração intestinal pela progesterona e suplementação de ferro.

Ele é usualmente realizado durante a gestação. Isso pode deixar as fezes mais duras. Associadamente, verifica-se aumento do volume circulatório de sangue em 25%, o que promove a dilatação das veias.

O aumento do volume uterino também pode dificultar o retorno venoso dos plexos hemorroidários. A intensidade das mudanças que se verificam na gestante é maior no segundo e terceiro trimestres da gravidez. Assim, esse é o período em que as hemorroidas se manifestam com sintomas com maior frequência.

Sintomas das hemorroidas na gravidez

Dentre os sintomas apresentados pelas pacientes, o mais comum é o prolapso dos mamilos. Ele leva à irritação anal e coceira e a dor que está mais frequentemente associada à trombose hemorroidária.

O sangramento e o prolapso se seguem à evacuação. Quanto maior o esforço evacuatório e quanto mais endurecidas estiverem as fezes, maior a chance das queixas aparecerem.

Alguns estudos mostram que mais de 60% das grávidas têm algum tipo de queixa relacionada com hemorroidas. Além disso, quanto maior o número de gestações, mais frequente ficam as queixas.

Outro ponto é que, no primeiro dia do pós-parto, as mulheres podem apresentar trombose hemorroidária. A trombose parece ocorrer principalmente após traumatismo de canal de parto ou trabalho de parto prolongado em que é realizado grande esforço pela gestante.

Diagnóstico da hemorroida na gravidez

Para um diagnóstico preciso, é necessário a realização do exame proctológico completo. Ele compreende a inspeção do ânus, palpação da região perianal, toque retal e anuscopia.  A avaliação clínica pode ser realizada da forma usual e rotineira também nas gestantes.

Durante a gravidez, tenta-se ao máximo evitar procedimentos invasivos. Dessa forma, é muito importante realizar os cuidados locais e o tratamento clínico prescrito pelo médico especialista.

Trombose das hemorroidas

‍Existem algumas circunstâncias que causam muito atrito no canal anal: diarreia, fezes muito duras, traumas locais, esforço físico excessivo e sexo anal sem lubrificação. Nesses casos, pode ocorrer uma lesão de algum vaso dentro das hemorroidas externas.

Assim, ao invés de sangrar, o paciente acaba tendo um hematoma local. Isso acaba desencadeando um abaulamento local e muita dor. Por vezes, são necessárias alterações na dieta com aumento de fibras e ingestão de líquidos.

A ideia é diminuir o esforço evacuatório com fezes mais pastosas para reduzir o atrito local. Além disso, é importante evitar o uso de papel higiênico e qualquer outro tipo de traumatismo local. Assim, a trombose não vai progredir e piorar o quadro de dor.

‍Tratamento da trombose das hemorróidas

No tratamento da trombose hemorroidária, medidas simples são as ideais. Assim, evite esforços, permaneça em repouso relativo, use somente água para fazer a higiene e aplique banho de assento com água morna por 10 minutos diversas vezes ao dia.

Essas práticas já auxiliam na diminuição do inchaço anal por relaxamento da musculatura do esfíncter anal. O tratamento medicamentoso compreende uso de analgésicos por via oral, anti-inflamatórios, pomadas ou cremes anestésicos. Eles podem, também, serem associados aos bioflavonóides e venotônicos com ação sobre os vasos do canal anal.

Entretanto, se a dor é muito intensa e intratável clinicamente, a drenagem cirúrgica do trombo/coágulo sob anestesia poderá ser indicada. Isso porque é segura e com rápido alívio da dor.

Quando procurar um coloproctologista, certifique-se que o profissional escolhido tenha o título de especialista emitido pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia. Assim, a sua saúde poderá ter a garantia de tratamento adequado.

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Figura 4: Trombose das hemorroidas externas.

 

Quando procurar um coloproctologista certifique-se que o profissional escolhido tenha o título de especialista emitido pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia.

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